sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Chamada para o ministério da Palavra

Desde criança eu já sentia o desejo de ser um ministro do evangelho, embora não tinha ideia das implicações e responsabilidade de ser um mensageiro da Palavra de Deus.Isto eu creio que já era um forte chamado para  este ministério da reconciliação como o chamou o apóstolo Paulo. Por eu ter nascido em um lar cristão isto provavelmente influenciou muito este meu desejo e embora como disse antes, não tinha noção suficiente do que era isto, eu sentia este forte chamado dentro do meu coração.  Com o passar dos anos isto se evidenciou de forma mais clara.
Na minha infância e adolescência tive algumas experiências de caráter espiritual que me levaram a crer que eu era uma pessoa chamada por Deus. Conto algumas dessas experiências em meu testemunho de conversão (veja em www.pazeamorinformativo.blogspot.com) . Isto certamente me levava a pensar mais seriamente em minhas responsabilidades como uma pessoa escolhida para este fim, por um ser tão magnificante como o Senhor Jesus Cristo, o Senhor da ceara. procurava com minha poucas forças e conhecimento me dedicar a uma vida cristã ideal, para ser digno desta tarefa que me foi concedida por graça.
 mas foi em 1985 quando o Senhor Jesus Cristo começou a me impulsionar na direção de agir de uma forma tão especial para que isto se tornasse realidade. foi Ele que orientou todo o meio para que chegasse a ser ordenado como ministro da Palavra de Deus no ano de 1986( em janeiro, mais propriamente no dia 4).Foi tudo tão claro que não podia esquivar-me dessa responsabilidade e compromisso.
 Como provinha de uma denominação não pentecostal, pedi ao Senhor que confirmasse o Batismo com o Espírito Santo, o que aconteceu. Anteriormente eu recebera o batismo e mesmo sem saber o que era fui aprendendo sobre a palavra de Deus nas escolas bíblicas em todas as igrejas onde eu passei, e aos treze anos de idade o Senhor me confirmou que o que eu havia recebido anos antes era realmente o Batismo no Espírito Santo, em 30 de junho de 1978.
Depois, em 1985 e 1986 as pessoas começaram a pedir para que fizéssemos reuniões em suas casas e isto tornou-se frequente. começamos assim a pregação do evangelho  em casas de família como o fazemos até hoje.Pessoas foram alcançadas pela pregação, o Senhor mostrava muitas maravilhas e acontecimentos dentro do ministério cristão que tínhamos abraçado. Especialmente nos mostrava que Ele é que realiza a transformação no coração das pessoas independente de qualquer circunstância externa ou externa do ser humano. Muitas pessoas jamais se imaginavam e nem se imaginam como cristãos, mas ao serem tocadas pela Palavra que vem do Alto trono de Jeová, elas se amoldam a ideia de obediência irrestrita ao Senhor Jesus Cristo e rendem-se aos seus pés, confessando seus pecados e deixando-os para trás.
Nesta ocasião conversando com um irmão que dizia ter um chamado ministerial, fizemos um acordo de estarmos sempre em oração  pelas madrugadas e aproveitávamos o seu horário noturno de trabalho para este fim. foram várias noites, quase ininterruptas, de meditação na Palavra de Deus e orações, que culminaram, com uma proposta de alugarmos um pequeno salão para reuniões onde pudéssemos louvar a Deus. Ficamos cerca de dez meses num salão alugado no bairro do Morim em Petrópolis, na rua Pedro Ivo, 103, onde denominamos o salão com o nome de "Igreja Evangélica Milagres do Amor" . Mas devido ao interesse do proprietário do imóvel  e de acontecimentos que não foram de acordo com a nossa vontade, tivemos de deixar aquele local e começamos a nos reunir em praça pública. Aí na verdade começou a obra da Igreja Evangélica Renovação da Fé. Na praça da Inconfidência, no centro de Petrópolis nos reuníamos todo domingo, com um pequeno grupo de irmãos, louvávamos ao Senhor com alegria e anunciávamos a Palavra aos perdidos que perambulavam pelas redondezas desta praça. Alguns irmãos que nos acompanhavam sempre eram Otávio Araújo, Antonio Domingos Silva, Francisca de Paula Silva, Neuza Maria da Silva, Orlando Cariús, Lindolpho de Carvalho Filho.
Depois de algumas semanas nos reunindo nesta praça decidimos ir para a praça da Liberdade (atual praça Rui Barbosa), onde havia um coreto e achamos que poderíamos estar melhor abrigados em caso de chuva. Logo verificamos que nesta praça não havia tantas oportunidades de pregar o evangelho como na outra em que começamos, pois não havia quase movimentação de pessoas neste local no horário das 19 ás 21 horas, quando nos reuníamos para louvar ao Senhor Jesus Cristo. Estávamos a cantar louvores e a pregar como se estivéssemos num deserto. Porém, numa ceta noite de domingo, quando nos reunimos para o culto na praça, ao terminarmos o culto, oramos assim: senhor, tu conheces o nosso coração e o nosso propósito e sabes que queremos te servir pregando o evangelho, mas as pessoas não vem aqui nesta praça, num tempo frio de inverno, a esta hora da noite, e como poderemos pregar se não há quem ouça a mensagem? senhor, se aceitas o nosso louvor e tens aprovado o nosso ministério, que no próximo domingo esta praça esteja repleta e que almas venha a se entregar a ti e a ouvir  a tua Palavra." e assim fomos embora. No domingo seguinte qual não foi nossa surpresa ao chegarmos na praça. estava superlotada, pessoas e crianças correndo por todos os lados, brincando, conversando e passando pelo coreto onde estávamos. começamos o culto e não vimos muito interesse das pessoas que circulavam na praça naquele dia, mas algo de surpreendente estava para acontecer naquele dia ensolarado( pois, havíamos começado o culto mais cedo á 17hs), em poucos minutos se formou um temporal e uma chuva forte e repentina começou a cair, e as pessoas começaram a correr para não se molhar, e muitas vieram se abrigar no coreto onde estávamos. pregamos a Palavra do Senhor e muitos dos que ali se encontravam, ao fazermos o apelo aceitaram a Cristo como Salvador de suas vidas. Ao todo treze pessoas acenaram com suas mãos e vieram receber orações por suas vidas, manifestando que queriam este Jesus que acabávamos de pregar, o Jesus que Salva, Cura e Batiza com o Espírito Santo. Foi uma grande benção aquele culto onde Deus respondeu positivamente a nossa oração em aprovação do nosso ministério.
Depois de alguns dias daquele acontecimento é que ficamos sabendo que aquela movimentação na praça foi devido a recepção  da réplica  de uma "santa" que estava chegando em nossa cidade, e serviu-se Deus daquela ocasião para dar resposta a nossa sincera oração, e muitos dos que ali foram ver a chegada de uma "santa" manufaturada por mãos humanas, tiveram um encontro com o Jesus vivo e santo, o qual é o único que cabe o uso do nome Santo em toda sua extensão, compreensão e exatidão.
Depois de algum tempo de reuniões em praça pública fomos chamados a nos reunir na casa da irmã Francisca de Paula Silva, no bairro da Glória, em Corrêas, Petrópolis onde ficamos aproximadamente uns dois anos, quando iniciamos os cultos na casa da irmã Marina Travassos e Waldemar Paschoal da Cruz no número 112 da rua Nossa Senhora. da Glória. Ali, construímos um pequeno templo em que nos reunimos por uns dois anos, até 1992, quando de lá tivemos que sair para outro local devido a problemas criados por alguns irmãos. Nos reunimos por algum tempo na Rua Manoel Fabelo (rua do túnel), no bairro Esperança(antiga Provisória) e depois fomos para a Rua Dr. Joaquim Murtinho, onde passamos a residir. Aí nesta casa  ficamos nos reunindo durante uns seis anos quando tivemos que  ir para  o final da Rua Álvara Machado, no bairro Olga Castrioto e Vital Brasil, onde continuamos esta obra maravilhosa que o senhor Jesus nos confiou  e entregou para realizar. Em outubro do ano 2000 iniciamos os cultos na Rua Vila Santos, quara 17,  na Estrada da Saudade, Petrópolis, onde realizávamos cultos dominicais ás 17 horas., Em 2002 iniciamos os cultos na casa do pastor José Luiz Xavier, onde atualmente está sendo construído um pequeno templo da Igreja 

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